sábado, 27 de novembro de 2010

7 atitudes que devemos adotar em nossa vida

Há sete atitudes que precisamos adotar. São atitudes equivalentes a marchar em frente, entrando em novos terrenos com Deus. Quem as seguir, encontrará novas pastagens, uma vida nova e abundante, boas condições de saúde, integridade e santidade no caminhar com Deus. Nada agradará mais o Senhor, e com toda a certeza nenhuma outra atividade de nossa parte resultará em maior benefício para a vida daqueles que nos rodeiam.


  1. Em vez de amar a mim mesmo, estou mais disposto a amar a Cristo e aos outros, acima de minha própria pessoa.

    O amor de que falam as Escrituras não é uma emoção terna e sentimental. É um ato deliberado de minha vida, a entregar-me a mim mesmo, desdobrar-me em favor de outros. Foi exatamente isto que Deus realizou por nós, em Cristo. ”Nisto conhecemos o amor, em que Cristo deu a sua vida por nós.” ( 1 Jo 3.16)
    No momento em que deliberadamente realizo algo de definitivo para Deus e para os outros, algo me custa um preço, estou expressando amor. Amor é altruísmo(sentimento de quem põe o interesse alheio acima do seu próprio) , ou auto-sacrifício, em contraposição ao egoísmo. A maioria das pessoas sabe pouco a respeito dessa vida, dessa atitude de ser “guiado” neste caminho certo. Mais depois que uma pessoa descobre o deleite de fazer benefícios em favor de outrem, ela atravessou os portões e está sendo conduzida por Deus aos pastos verdejantes.

  2. Ao invés de identificar-me com a multidão, eu me disponho a distinguir-me separar-me do grupo.

    A maioria das pessoas, como as ovelhas, tem senso gregário(Que vive em Bando). Desejamos integrar-nos na sociedade. Não gostamos de ser diferentes numa dimensão mais profunda, distintiva, embora queiramos destacar-nos em detalhes que agradam a nossa personalidade egoística.
    Mas Cristo observou que somente uns poucos iriam achar seu caminho agradável. Ser marcado como pertencendo a Ele, importaria em receber certo volume de crítica e sarcasmo de uma sociedade cínica. Muitos de nós não queremos isto. Assim como Ele foi um homem de dores, que sabia o que era padecer, nós também teremos que ser assim. Em vez de aumentar os sofrimentos e tristezas da sociedade, podemos ser chamados para ajudar a carregar o fardo de outras pessoas, para entrar no sofrimento de outros. Estaremos dispostos a isso?

  3. Em vez de lutar pelos meus direitos, disponho-me a sacrificá-los, em benefício de outros.

    Basicamente foi isto que o Senhor quis dizer, quando falou em negar-se a si mesmo. Não é fácil fazer isto; tampouco isto é uma atitude natural, normal. Mesmo na atmosfera afetuosa do lar, nosso intento de auto-afirmação evidencia-se fortemente, e o exercício dos direitos pessoais está sempre vivo.
    Mas a pessoa que estiver disposta a subjugar seu orgulho, a tomar um dos últimos assentos, a tocar o segundo violino sem alimentar um sentimento de amargura ou humilhação, terá caminhado bastante com Deus, em novo terreno.
    Exite um enorme senso de libertação do ego, nesta atitude. A pessoa é liberta das cadeias do orgulho pessoal. É muito difícil tal pessoa ofender-se. Aquele que não tem um forte senso da própria importância não pode ser ofendido nem humilhado. Por alguma razão, ele goza de grande despreocupação, que torna sua vida espiritual mais contagiante de alegria e satisfação.

  4. Em vez de ser o “PRINCIPAL”, disponho-me a ficar no final da fila. Ou para empregar a terminologia da ovinocultura, em vez de ser o “carneiro chefe”, estou disposto a ser o “da cauda”.

    Quando o desejo de auto-afirmação, auto-engrandecimento, o intento de agradar a si mesmo dá lugar ao desejo de simplesmente agradar a Deus e aos outros, grande parte do peso das preocupações e tensões desaparece de nossa vida.
    A marca da alma serena é a ausência de esforço, ou pelo menos do impulso de autodeterminação. A pessoa que se acha disposta a depositar seus interesses pessoais nas mãos do Mestre, para que Ele os administre oriente, alcançou o estado ideal de descanso e repouso e repouso em campos verdejantes, diariamente. São esses que encontram tempo e energias para agradar a outros.

  5. Ao invés de estar sempre culpando a vida e sempre indagando:”Por quê?”, disponho-me a aceitar cada circunstância dela com uma atitude de gratidão.

    Os seres humanos sendo como são, por algum motivo, sentem-se no direito de questionar as razões de tudo que lhe sucede. Em muitos casos, a própria vida se torna um constante criticar e dissecar das circunstâncias da vida e dos conhecidos. Sempre procuramos alguém ou alguma coisa a que possamos impingir a culpa de nossos infortúnios. Muitas vezes, esquecemos mais rapidamente as bênçãos que os revezes.
    Mas quando realmente acreditamos que nossos interesses se acham nas mãos de Deus,cada evento, não importa que seja feliz ou trágico, será compreendido como parte do plano divino para nossa vida. Reconhecer, sem a mínima sombra de dúvida, que ele faz tudo para o nosso bem, significa ser conduzido a uma imensa paz, calma e força em toda e qualquer situação.

  6. Em vez de exercitar e afirmar minha vontade, aprendo a cooperar com os desejos dele e operar de acordo com a sua vontade.

    Devemos notar que os pontos mencionados aqui afetam a vontade.
    Os santos do passado observavam continuamente que nove décimos da religião, do Cristianismo, do processo de tornar-se um verdadeiro seguidor e um discípulo dedicado, residem na vontade.
    Quando um homem permite que sua vida seja cancelada, anulando o grande EU de suas decisões, então realmente a cruz foi aplicada àquela vida. É isso que significa tomar a cruz diariamente — encaminhar-se para a própria morte — minha vontade não mais tomará decisão nesta ou naquela questão, mas a dele é que será feita.

  7. Em vez de escolher meu próprio caminho, estou disposto a seguir o de Cristo: realizar aquilo que ele me pede para fazer.

    Basicamente, isto é apenas obediência direta,significa que faço aquilo que ele me instrui a dizer. Ajo e reajo da maneira que ele afirma ser para o bem e meus melhores interesses, como para o bem de seu nome ( SE É O QUE EU SIGO).
    Muitos de nós parecem possuir grande volume de informação acerca de que o Mestre espera de nós. Mas são poucos os que têm vontade, determinação e intenção de agir de acordo com essas informação ou seguir suas instruções. Todavia, aquele que se decide a fazer o que Deus lhe pede, muda-se para um terreno novo, que trará a ele a outros muitos benefícios. Ademas, tal atitude agradará infinitamente ao Bom Pastor.
    Deus deseja que todos sigamos com ele. Quer que caminhemos com ele. E quer isso não somente para o nosso bem, mas também para o benefício de outros, assim como para para o bem de seu próprio nome.
    Talvez alguém esteja pensando que o Senhor exige demasiadamente de nós. Talvez ache suas exigências por demais drásticas. Alguns talvez até considerem seu chamado impossível de ser obedecido.
    Seria, se tivéssemos de depender apenas de autodeterminação e autodisciplina, para vencermos. Mas, se estivermos interessados em realizar sua vontade e ser conduzidos, ele torna isso possível pelo seu próprio Espirito que é dado àqueles que lhe obedecem (ATOS 5:32). Pois é ele quem opera em nós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade (FELIPENSES 2:13).